“Aquela paisagem ninguém a viu como eu”

A prática que vai abrilhantar a nossa série de hoje foi enviada pela Professora de literatura do 6º ano, Tatiane Rodrigues, que leciona na EM Fortunata de Freitas Junqueira, em Congonhas/MG.

Tatiane identificou que, em decorrência da pandemia e de outros fatores, seus alunos iniciaram este ano com grande dificuldade para ler. Para reverter esse quadro, ela elaborou uma forma atrativa e inspiradora, o projeto “Aquela paisagem ninguém a viu como eu”, estimulando práticas de leitura que vão além do texto verbal escrito e além dos muros da escola.

O projeto, que ganhou até um perfil no Instagram @projetoaquelapaisagem, foi inspirado nos versos da poetisa mineira Henriqueta Lisboa, e acontecerá durante todo o ano letivo, unindo os conteúdos do material do Sistema Etapa Público, trabalhados em aula, às práticas de ressignificação da realidade e exposição – por meio de fotografias, debates e textos – da visão de mundo do aluno, da sua percepção da realidade e dos aprendizados escolares e humanos pelos quais vem passando.

Para Tatiana, a dificuldade em leitura não pode gerar a sensação de fracasso ou incompetência nos alunos. “É importante mostrar que a capacidade que eles têm de ler o mundo está intacta e deve ser estimulada. Os meus alunos veem o mundo com olhos que eu não vejo, que você não vê”, relatou ela.

Diante de um cenário crítico em que pesquisas e avaliações apontam a deficiência na nossa aprendizagem, termos professores dando o seu melhor para mudar essa realidade é motivo de muito orgulho. A FDG parabeniza a Profa Tatiane, a Diretora Priscila Danner Ferreira, e toda a comunidade escolar!

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